MINHA MAIOR VITÓRIA

MINHA MAIOR VITÓRIA
Gui e Biel minha maior VITÓRIA e motivação para o dia-a-dia

MOTIVAÇÃO NA BIKE

MOTIVAÇÃO NA BIKE
Preciso sempre estar motivado para executar os meus treinos de bike. Fixei as fotos dos meus filhos no clip da bike, assim estou sempre com as crianças perto de mim. Foi uma idéia fantástica e que ajuda muito no processo de auto-motivação.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Antarctic Ice Marathon 2013, a maratona no gelo: Primeira conversa com Bernardo Fonseca.

Hoje tive a minha primeira conversa com Bernardo Fonseca (foto abaixo)!
Pra quem não conhece e não sabe sobre Bernardo Fonseca, ele foi o campeão da maratona no gelo e ultramaratona realizadas na Antartida, edição 2010, com os tempos de 4:20:31 horas (maratona) e 12:41:52 horas (ultramaratona 100K).



Na verdade não fiquei muito tempo conversando com o Bernardo ao telefone, até porque a agenda de um ultramaratonista é muito justa. Mas, no tempo em que permanecemos conversando consegui informações preciosas sobre a realização dos seus treinos preparatórios e das provas (maratona e ultramaratona no gelo) propriamente ditas.

Bernado iniciou a conversa pelo equipamento a ser utilizado, enfatizando que faz toda diferença no momento da realização da prova. Relatou sobre o tênis que ele utilizou, bem como, sobre a quantidade de roupas de baixo, meias e quedra-vento que vestiu.
Uma orientação importante passada por Bernardo foi no sentido de que haja um certo equilíbrio entre as roupas e os equipamentos a serem utilizados, considerando o frio externo e temperatura corpórea. Você não pode suar! Disse Bernardo algumas vezes, alertando para o fato de que o suor pode vir a ser um problemaço com o seu congelamento no corpo.

Perguntei sobre o volume semanal de treinamentos realizado por ele nos treinos preparatórios. Bernardo respondeu muito tranquilamente quantificando a bagatela de 300Km por semana galera, não é incrível Raça? Sim 300 quilômetros semanais de corrida, sendo que o volume de treinos na areia da praia, para simular a neve fofa, oscilou de 20 a 30 quilômetros. Meu "Pai", interiorizei comigo mesmo, olha só o que te espera "mané". Tu vai "esbugalha" os "zóios" nos treinos.

Manezisses a parte, perguntei também sobre a sua adaptação ao frio intenso da Antartida e recebi a devolutiva de Bernardo sobre a realização de treinos específicos em frigorífico industrial.
Só me faltava essa, treinar dentro de um figorífico olhando para frangos congelados. rsrsrs

Bom como primeira conversa valeu muito! Obtive informações importantíssimas sobre equipamentos, volume de treinos e adaptação ao frio de Bernardo que se mostrou muito carismático e receptivo em nossa conversa.

Eu, particularmente, me tornei um fã de Bernardo Fonseca logo após assistir sua proeza no programa "Planeta Extremo" apresentado pelo repórter Clayton Conservani na rede Globo em uma edição do também programa Fantástico. Sem dúvida nenhuma a disciplina, espírito avetureiro e determinação apresentados por Bernardo foram alguns dos principais agentes motivadores que me levaram decidir a fazer a maratona no gelo na Antartida.

Raça por enquanto é isso e muito "sebo nas canelas" nos treinos.

TFA

Sérgio Lopes

"A dor é passageira, mas a derrota é para sempre."

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

70.3 MIAMI - Meio Ironman, conquistado debaixo de vento forte e muito calor.

Bom pra quem não entende muito sobre o número 70.3 aí vai a explicação. É o somatório das distâncias em milhas das modalidades (natação, ciclismo e corrida) em uma prova de triathlon, que no caso da prova feita em Miami é um meio Ironman. Portanto as distâncias se caracterizam em milhas conforme a seguir: natação = 1.18 mile +  55.9 mile + 13.16 mile = aproximadamente 70.3 mile.

Minha chegada em Miami se deu no dia 25/10 próximo passado, uma quinta-feira, por volta das 23 horas. O tempo estava com chuviscos e rajadas de ventos fortes! Isto em virtude da passagem do furacão Sandy pelas proximidades, mais precisamente sobre o mar do Caríbe, costa leste dos Estados Unidos. Aliás, sobre esse fenômeno, os jornais televisivos e escritos registraram muitas notícias.

Sobre a prova propriamentedita, saiu quase tudo conforme o planejado. Sim, quase tudo não fosse a liberação da roupa para a natação e as adversidades com o vento e o calor encontrados em Miami no dia da prova.

Na natação, conforme o regulamento da prova, não era permitido o uso de roupa de neoprene em virtude da temperatura da água em Bayfront Park, fotos abaixo, ser muito agradável, porém, caso a temperatura estivesse abaixo de 24,3ºC o uso do acessório seria liberado pela organização da prova. E não é que a água estava no dia da prova com 24,1ºC. Conclusão, foi liberado o uso da roupa para a natação, ridículo! E eu que não havia levado a minha roupa me "ixtrepei" todo.





Com o uso da roupa para a natação existe uma diferença de tempo da ordem de 30 segundos no processo de flutuabilidade e deslize na água, se compararmos com o mesmo indivíduo sem roupa. Resultado, meu tempo na natação almentou, 38min.55seg. para os 1,9Km, mas saí da água muito bem para a primeira transição.



Na bike eu pedalei os 90 quilômetros com uma bicicleta que não era a minha, uma cervelo P1. Isso se deu pelo fato do meu ilustríssimo Irmão de sangue, Rodrigo "Canela Fina", ter tomado gosto pelo triathlon recentemente. Resultado! Como eu estava indo para Miami fazer a prova e lá nos EUA os valores das bicicletas são muito menores (pelo menos 50%) se comparados com os valores praticados no Brasil, inevitavelmente não pude deixar de fazer um favorzão para o meu querido "Canela Fina" rsrsrs.

Negociações e favores a parte, os primeiros 45 quilômetros foram com vento contra de deixar os "zóios" cparecidos com dois pires branco (*.*). É Raça o Sandy deixou um resto de vento para o dia da prova que se tornou uma resistência natural muito desgastante. A minha sorte foi que eu treinei muito aqui no Brasil com vento contra, quando não era o nordestão era o vento "suli".

Uma boa parte desses treinos foram feitos juntamente com o meu amigo e parceiro de treino Rafael Pina, com quem eu tenho aprendido muito no triathlon. Se você desejar um dia ter ao seu lado um grande parceiro para treinos, esse alguém é o Rafa Pina. Obrigado Irmão pelos seus ensinamentos, sabedoria, companherismo e amizade.



A segunda metade da bike, ou seja, os ultimos 45 Km foram com vento a favor. Ôoo Raça, aquela P1 andou na minha mão, ou melhor, com as minhas pernas. A velocidade não baixava de 40Km/h! Com o "restolho" de vento nas costas, LESPO como diria uma amigo meu, o negócio ficou bom demais. rsrs
No final consegui registrar uma média de 34Km/h o que me deu um tempo total na bike de 2h38min.46seg. para os 90 quilômetros. Na minha humilde avaliação um tempaço, considerando o esforço significativo realizado na primeira parte do circuito da bike.

Já a corrida, ahaa a corrida, gosto demais de correr e me dedico muito em obter e conservar uma rítmo bom na minha corrida. Treinei para realizar a meia maratona no 70.3 de Miami com um rítmo de 4:20min./Km, mas não contava com um agravante, o calor tremendo registrado no dia da prova, 30ºC, fora a devolutiva do asfalto que emanava uma temperatura próxima aos 37ºC. Resultado, tentei colocar o rítmo treinado nos primeiros 5 quilômetros, mas, quando percebi que a corrida iria ficar pesada com o calor, com possibilidades de ter problemas com a hidratação e hiportemia, resolvi adotar uma postura conservadora e terminei a corrida com um "pace" de 4:50min., o que me fez registrar um tempo de 1h39min.26seg.. No final, somando os tempos da natação, da bike, da corrida e mais as transições, consegui concluí o 70.3 de Miami com um tempo total de 5h03min.26seg., um ótimo tempo, considerando as adversidades enfrentadas e superadas por mim dentro da prova.

Valeu Raça, procurei dar o meu melhor na minha primeira "international race" e consegui.

Obrigado a todos que torceram por mim e que direta ou indiretamente participaram dessa grande e importante conquista na minha vida esportiva.

O 70.3 Miami 2012 é nosso e estará eternizado no meu quadro de medalhas/vitórias/conquistas.



TFA

Sérgio Lopes

terça-feira, 2 de outubro de 2012

ANTARCTIC ICE MARATHON 2013

Raça o meu próximo grande desafio será em uma região onde a temperatura pode chegar a -20ºC, em um lugar onde a humidade relativa está proxima de 0%, onde a hiportemia leva o indivíduo a ter confusão mental podendo, com isso, dificultar para a tomada de decisão, onde as extremidades do corpo, como os pés, podem congelar devido ao seus contatos com a neve fofa de baixissima temperatura, onde a reflexão dos raios solares no gelo pode provocar a queima das retinas levando o indivíduo a cegueira e onde os ventos chegam a 150 Km/h ou mais.
 
 
 
Polo Sul, Union Glacier Camp, a Maratona do Gelo. A prova de corrida mais dificil e gelada do mundo.
 
Aguardem.
 


domingo, 19 de agosto de 2012

Duathlon da Pedra Branca 2012 - 1º lugar na categoria

A coisa no dia da prova não começou muito boa, mas na sequência melhorou.
Cheguei atrasado para pegar o kit da prova e quase não consegui. Encontrei o Rafa Pina na mesma situação e fomos direto conversar com a Naida, que diga-se de passagem, é uma Guerreira de muita fibra. A organização dos eventos promovidos pela FETRISC tem como "testa de ferro" essa senhora super dedicada.
O duathlon da Pedra Branca teve mais uma versão organizada pela competente FETRISC. Obrigado Federação por mais uma bela prova.
Mas, voltando ao assum do kit, depois de uma conversa com a Naida conseguimos a liberação.
Porteriormente, fui para o vestiário me preparar para fazer o "bike checkin" e deixar tudo organizado na área de transição.
Preparei a bike, organizei o segundo par de tênis para a ultima corrida, olhei, chequei tudo novamente e sai para ver a prova do infantil que foi antes da principal.
E a nave ficou lá, pronta para o "esguelamento".



Pois bem, estava eu lá vendo as crianças correndo, pedalando e correndo novamente, quando repentinamente chegou um atleta e me deu um toque que o pneu dianteiro da minha bike estava furado. Faltavem aproximadamente 30 minutos para o início da prova. Fui chamado no microfone e me dirigi direto para a área de transição.
Olhei para a "magrela" e vi o sinistro ocorrido na roda dianteira, totalmente murcha.
Tá, pensei, cadê a espátula, a câmera ou roda reservas, a bomba e tudo mais. Ficaram em casa! hehehe É isso aí raça, casa de ferreiro espeto de pau.
Deixei todo mundo maluco! Ainda bem que tenho Amigos, um Irmão sangue bom pra caramba e um filho que só Deus poderia ter me dado esta dádiva. Coitadinho do Biel!
Vasou com tudo até o meu carro para pegar a minha bomba de pé. Pobrezinho! Quando voltou estava rosado, mas não trouxe a bomba. "Pai não consigo abrir o porta-malas." Caraca... Sérgio deixa que eu vou lá, disse o Rodrigo meu Irmão. Correu mais que eu na prova. E tudo isso acontecendo poucos minutos antes do início da prova. Mas deu tudo certo!
Quando o Rodrigo retornou eu já estava com o pneu tracado, graças ao Rafa Pina e ao Pandinha.
Agora é só falta colocar ar no pneu, disse a raça. Com 120 libras, o pneu estava pronto para a etapa do ciclismo e fui aquecer, pois já estava quase na hora.

Aqueci um pouco, depois os atletas se alinharam para largada. Igor Amorelli e outros atletas da elite na frente do pelotão principal e lá fomos nós para a primeira corrida de 5K.
Um verdadeiro desespero!


 
Eu, o Rafa Pina e o Massaranduba corremos a primeira etapa o tempo todo juntos em ritmo acelerado e completamos os 5K em 19min. 51seg. Forte o negócio na primeira corrida!

O Massaranduba, na área de transição, pegou a bike e vasou com tudo meu amigo. O Homem fez um dos melhores tempo do ciclismo, algo por volta de 33 min., fechando os 20K daquela modalidade.
Eu e o Rafa fechamos praticamente juntos o ciruito em 37 min.. Detalhe: no ciclismo os atletas tiveram que completar 7 voltas com subidas, e diga-se de passagem, que subidas. Fora o vento nordeste que estava socando a bota pra cima da raça.



Eu e o Rafa terminamos a bike e fomos feito dois desesperados para a segunda corrida. Terminamos a dita cuja com o coração na boca e "sangue nox zóios".
O tempo total de prova foi de exatos, segundo o apontamento da FETRISC, 1:08:08 horas, sendo 19min. 52seg. primeira corrida de 5K, 37min 21seg. os 20K de ciclismo e 10min. 55seg. da segunda corrida.

No final de tudo o tempo que realizei a prova me rendeu o primeiro lugar na minha categoria e festejamos juntos, eu, o Rodrigo (Irmão), Biel (Filho) e o Matheu (Sobrinho) a alegria de subir no pódio para receber o troféu de primeiro lugar.







Obrigado a todos pela torcida e pelo carinho, em especial para o Amigo Geraldo Gai por nos presentear com belas fotos registrando ótimas imagens das modalidades.
Ao Professor Roberto Lemos que treinou, acompanhou e incentivou todos os atletas da IRONMIND que participaram do Duathlon da Pebra Branca 2012.
A Deus pois 'TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE" Philippians 4:13.

Valeu Raça e até a próxima.

TFA

Sérgio Lopes


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Corrida III Volta a Lagoa da Conceição - 2012 - Florianópolis

No último dia 29 próximo passado participei da corrida volta a Lagoa da Conceição, em Florianópolis, com a oportuninade de presenciar um dos mais belos cenários insulares já vistos.
A largada dos 10,4K, a serem percorridos por praticamente 280 atletas, foi na frente da academia Power Fit no centrinho da Lagoa por volta das 9:00 horas.
Após vencer a ponte logo depois da entrada para a marina do Fedoca, aproximadamente 200 metros após, os atletas defletiram para a direita percorrendo uma boa distância sobre a SC 406 (Rod. Vereador Osni Ortiga) até o trevo que da acesso a rua Laurindo Januário da Silveira. Mas, antes mesmo de defletir novamente a direita e continuar relatando o percursso, vale a pena uma breve reflexão sobre o ultimo trecho percorrido pelos atletas. Foi e é, sem dúvida nenhuma, um dos mais belos da localidade! As águas da Lagoa (que de fato deveria ser chamada de laguna em virtude de sua conexão com o mar) podem ser apreciadas ao longo desse trajeto no quadrante oeste, com as dunas e as áreas de restinga posicionadas no sentido leste da rodovia. Uma verdadeira beleza pra quem curti correr em lugares ao ar livre.


Não menos importante, o percursso situado na rua Laurindo Januário da Silveira foi um dos mais exigentes da corrida devido as dificuldades impostas por sua topografia, com aclives e declives provocando desgastes significativos tanto no condicionamento físico como nas articulações dos joelhos dos atletas.
Foi exatamente nesse percursso que eu tive uma lesão no aquiles direito (tendinose calcânea) quando da realização da I Volta da Lagoa da Conceição a uns anos passados.
O ponto mais exigente, na minha opnião, é o morro do Badejo no Canto da Lagoa. A subida deixa qualquer atleta com falta de ar e a descida exige demais das articulações dos joelhos.
Mas, a mata atlântica com sua vegetação exuberante, o visual da lagoa e o canto dos pássaros compensaram os desconfortos provocandos uma verdadeira terapia mental. É exatamente nesse trecho que as posições começam a ser definidas e onde os atletas mais bem preparados se destacam.


Os ultimos três quilômetros também possuem suas dificuldades! Não são subidas e descidas muito expressivas se comparadas ao Morro do Badejo, porém, por se tratar praticamente do ultimo terço da corrida onde o atleta já se encontra desgastado, a coisa não é tão simples assim e o corredor precisa ser hábil e administrar suas forças física e mental.
No final, completei os 10,4K da prova em 41min.10seg.. Fiquei muito satisfeito com a minha performance e considerei a minha conquista outra grande vitória.
Porém, não poderia deixar de fazer um registro especial sobre outro grande momento. Meus irmãos de sangue Andrey e Rodrigo participaram da mesma prova na categoria dupla e realizaram muito bem todo o percursso.
Uma grande alegria tomou conta do meu coração, pois participar sozinho de uma prova de corrida é ótimo e saudável, mas, ter os meus irmãos de sangue ao meu "lado" na mesma prova, não tem preço.




Valeu Raça e até a próxima.

TFA

Sérgio Luiz lopes

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Recorde pessoal batido na meia maratona de Floripa O2

Inacreditável a consistência física obtida com os treinos para o Ironman 2012, sem palavras para descrever o tempo total de prova conquistado nos 21,2K no ultimo dia 17/06 na meia de Floripa O2.
Após a prova do Ironman, por orientação do meu treinador Roberto Lemos, tivemos uma semana inteira sem treinos. Mas na planilha o "Chefe" havia registrado 2 treinos de natação opcionais para relaxamento.
Na segunda semana pós-Iron foram apenas treinos de manutenção.
Raça no dia da prova a expectativa era grande para saber sobre a performance na meia de Floripa. Uma raça da Ironmind estava preparada para correr bem, mas niguém queria ficar para trás, então adivinha? Isso mesmo foi aquela loucura.
Na largada estavamos todos alinhados, praticamente juntos, eu, o Palhares, o Pedro Falk e o Leandro Pimentel. Todos correm muito bem, cada um no seu estilo, mas de uma velocidade invejável.
Logo depois da largada, com o Palhares puxando o pelotão, saimos juntos para percorrer o belo percurso da meia de Floripa O2, com cenários alucinantes, incluindo a passagem dos atletas pela ponte Pedro Ivo. Quando chegamos no quilômetro 3 a coisa começou a ficar mais bem definida entre os atletas do primeiro pelotão da Ironmind. O Palhares assumiu a ponta, colocou o seu rítmo e permaneceu nele até o final. Eu me ancorei no cara pois sabia que a carona poderia me trazer uma baita lesão ou um tempo melhor do que aquele conquistado em 2011, 1:24:47 horas. O pedro e o Leandro resolveram ficar em um "pace" mais conservador e ficaram para trás.
Raça, acompanhar o Palhares na corrida não é nada confortável, o "rapaz" pega firme do início ao final, com passadas firmes, postura invejável e um rítmo alucinante.


Juntos, registramos um "pace" médio de 3:50 min. por quilômetro até o 18ºK, mas na subida da ponte Pedro Ivo, quando voltavamos para o pórtico visando concluir a prova, o Palhares, com todo o seu conhecimento e vigor físico, iniciou uma pegada mais intensa e começou a se distanciar de mim. Não tive poder de reação pois o rítmo se tornou muito forte e fiquei receioso com um possível aparecimento de alguma lesão, então resolvi assumir um rítmo mais conservador, dei uma olhada para trás e observei que não havia niguém me "marcando" na tentativa de uma ultrapassagem nos ultimos quilômetros da prova. Administrei a velocidade, a passada e a intensidade do exercício e conclui a prova em incríveis 1:23:05 horas. Foi uma sensação impar cruzar a linha de chegada em 22º lugar no geral e conquistar a 3ª colocação na minha categoria (45 a 49 anos).
Como não podia ser diferente da prova do ano passado, abri os meus braços assumindo a forma de cruz e agradeci a Deus por mais um momento incrivel na minha vida esportiva.


Comemorei muito com meu filho mais novo Gabriel e com o meu querido mano de sangue Rodrigo Lopes.


Valeu Raça, fica registrado no meu blog mais um relato de outro momento mágico em minha vida de treiatleta amador.

TFA

Sergio Luiz Lopes.:

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A História do Ironman Brasil 2012 por Sergio Lopes

Bom dia!
Querem um relato completo do processo IM Brasil 2012?
Pois aí vai!

Das emoções

Amor - por ter cruzado o pórtico de chegada com meus familiares, em especial com os meus queridos filhos Guilherme e Gabriel, minha maior Vitória, e ter dito à eles logo após ao chegar que "quando nós queremos conquistar algo na vida basta acreditar, amo vocês."

Alegria - por ter visto e sentido toda vibração positiva emanada dos meus Amigos de coração na torcida por mim, foi sem dúvida nenhuma mais que um momento especial, uma profunda alegria.



Fúria - no bom sentido da palavra é claro. A fúria para conquistar mais uma vitória importante em minha vida esteve presente em todos os momentos da prova. E graças a ela eu cheguei lá! Podemos usar certas emoções para conquistar situações positivas em nossas vidas. Fica a dica.

Sobre o processo Ironman Brasil 2012

Foi mágico, é mágico, exigente, dificil, fascinante, emocionante, alegre, doloroso, vibrante, ameaçador, controlador e acima de tudo uma prova de provação e resistência mental. Foi uma experiência impar na minha vida! Percebi o quão pequeno somos diante da adversidade imposta pelo Ironman ao mesmo tempo que podemos ser fortes e vigorosos para aceitá-las com intuito de aperfeiçoar a nossa capacidade de enfrentar e superar desafios. O processo Ironman Brasil 2012 foi na minha vida o fio condutor para uma das maiores conquistas que obtive, certamente o que senti logo após ao completar a prova me deixou mais jovem, vigoroso e purificado.
Jamais esquecerei da minha história no processo que realizei para participar da maior prova de triathlon da américa latina.

Da doação ao processo Ironman Brasil 2012

O Ironman não é uma simples prova de resistência fisica é um processo que envolve variáveis, características e emoções importantes do indivíduo, tais como: assertividade, alegria, amor, foco, isolamento, afastamento, abdicação, controle emocional, auto-motivação, treinamento físico, planejamento, disciplina, alimentação, suplementação, monitoramento ortopédico, tratamento fisioterápico, doação, uma leitura precisa das fraquesas que possuimos, mas também uma percepção exata das virtudes e do vigor que interiorizamos.
Foram meses de treinamentos árduos e de muito disciplina e determinação, foco total, chegando ao ponto de treinar até 7 horas diárias ou mais, levantando as cinco da manhã e retornando próximo das 14:00 horas para casa. As cobranças estavam presentes todo momento no processo. Meus filhos, minha família, meus amigos, pessoas especiais que realmente exigiram a minha proximidade, mas não, meu objetivo estava claro e eu não abriria mão de chegar no dia da festa e participar de tudo que eu tivesse direito, e consegui. As mesmas pessoas que me cobraram a proximidade estavam lá bem pertinho de mim para ver a minha Glória, para sentir a minha alegria e o meu amor e para conquistar junto comigo o Ironman Brasil 2012. Foi mágico!

Resumidamente, porém não menos importante, este breve relato do que foi o Ironman 2012 nesses ultimos 12 meses registra que valeu a pena, pois amadureci muito com o processo de treinamento físico e mental os quais foram uma grande lição na minha vida. Quero deixar, principalmente, referências para os meus filhos e o Ironman Brasil 2012 foi, sem dúvida nenhuma, uma das mais importantes.



O processo IRONMAN Brasil 2012 ficará eternizado no meu quadro de medalhas


Valeu Raça, acaba aqui a minha história na maior prova de triathlon da américa latina, certamente que outras histórias virão, mas agora preciso tomar fôlego, descançar um pouco e priorizar outras situações em minha vida, tais como meus filhos, minha família, meus amigos e quem sabe encontrar uma pessoa especial pra dividir momentos também especiais porque "TUDO POSSO NAQUELE QUE FORTALECE" PHILIPPIANS 4:13

TFA

Sérgio Luiz Lopes.:

segunda-feira, 21 de maio de 2012

FIM DOS TREINOS PARA O IRONMAN 2012

Eu poderia iniciar esta postagem falando sobre o meu último treino longo de bike, no último domingo próximo passado, feito na companhia do mestre e triatleta Alexandre Tremel e do meu querido e sempre parceiro de treinos Pedro Falk.

Mas não, hoje resolvi reservar esta postagem para os agradecimentos especiais a todos que direta ou indiretamente fizeram parte desta longa e dificil caminhada junto comigo.

Inicio o meu ciclo de agradecimentos colocando em primeiro lugar os meus filhos Guilherme e Gabriel por terem tido a paciência, o carinho e o amor rereservados para mim o tempo todo. Quero deixar referências para eles e acredito que o processo Ironman Brasil 2012 será uma delas.

À minha querida família, que também teve um papel muito importante me dando apoio e compreendendo os meus passos durante todo o período de treinamentos, especialmente meu mano Rodrigo que sempre me encentivou com a sua garra e por meio de suas conversas e do seu companherismo.

Ao meu Chefe e Treinador Roberto Lemos por sua sabedoria, ensinamentos e dedicação, apontando sempre para nós o melhor caminho até a conquista.

Ao meu Amigo Edu Oliveira, um homem de princípios, educado, simples e meu conselheiro particular nas horas boas e ruins que enfrento no dia-a-dia.

À turma do gd31, com muito carinho, registro aqui o meu profundo agradecimento pelos ensinamentos e convívio durante os 17 meses que cursamos juntos.

Agradeço também ao mestre Luiz Fernando Garcia e a toda equipe da RENDER Capacitação, resumidamente, na minha opnião, o trabalho que vocês oferecem à humanidade é sem dúvida nenhuma a cura pela palavra.

Meus sinceros agradecimentos ao Dr. José Teixeira Goulart (médico e cirurgião ortopedista) pela sua impressionante habilidade e carinho oferecidos no tratamento da articulação do meu joelho direito, me deixando apto para participar do Ironman 2012.

Ao meu Irmão e Amigo Marcos Vinícios (fisioterapeuta e locomotiva nos treinos de bike). Você é o grande responsável por eu estar participando do Ironman este ano.

Ao meu nutricionista Braian Cordeiro que teve um papel importante no processo de treinamento com a estruturação dos programas alimentar e de suplementação, sem os quais, certamente eu teria dificudades para superar os desafios provocados pelos treinos diários.

A minha querida psicoterapeuta Antonieta Becker por me ensinar a enfrentar e superar condições adversas; 

A todos os meus Amigos de Coração por estarem junto comigo nos momentos mais difíceis dessa minha caminhada.

A L.:A.:V.: por me fazer acreditar em quatro pilares extremamente sólidos, são eles: o exercício da fé em Deus, a proteção e amparo à família, a prática do bem para a humanidade e o papel do bom cidadão.

E principalmente e não menos importante, à DEUS, porque "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"  (Filipenses 4:13)

Valeu Raça! Agora é só aguardar o dia da festa que será no próximo domingo - 27/05 - IRONMAN Brasil 2012.

Vejo todos lá e SANGUE NOS ZÓIOS

T.:F.:A.:

Sérgio Luiz Lopes

terça-feira, 1 de maio de 2012

Treinos longos de bike somam 340 K em dois dias

Raça não foram dias seguidos, mas em dois domingos o somatório foi 340 K divididos em 160 e 180 quilômetros respectivamente.
Os 160 K foram completados no dia 22/04 na parceria dos meus amigos Rafael Pina, Varela e Marcos Pavarini e é claro, não poderia ter havido parceria melhor para esse treino. Foram aproximadamente 5:40 horas de pedal somados a mais 35 minutos dos 7 K de corrida.
No treino da bike o vento sul bombou o tempo todo com rajadas que chegaram a 30 Km/h, e é isso aí Raça os "zóios estavam que eram dois pires branco" (*_*), mas não dá nada, bora lá.
Foi um ótimo treino de resistência, ao tempo que percebi como devo agir se por acaso o vento "suli" soprar no dia do Iron.


Já os 180 K foram realizados numa "friaka" medonha e congelava até pinguim.
Por volta das 6:40 da manhã com temperatura beirando a casa dos 15ºC saí de casa para fazer o pedal de 180 quilômetros e decidi realizá-lo sozinho para observar com precisão a alimentação, a hidratação e o rítmo a serem considerados no dia do Iron.
Optei por levar batata doce temperada com azeite de oliva e queijo ralado, bananas, amêndoas e castanhas de cajú para a minha alimentação sobre a bike. Também levei uma caramanhola de aproximadamente 700 ml de água com Endurox R4, outra com 500 ml de água misturada com um sachê de Aminofor e uma pastilha de sal (essa mistura deverá ser ingerida a cada hora), água no aerodrink e seis saches de carbohidrato GU ou Accel Gel que deverão ser tomados com água a cada 30 K.
Nos treinos de bike realizados durante o período preparativo para o Iron cheguei a conclusão de que o rítmo não deverá ultrapassar os 36 Km/h e nem ser inferior a 30 Km/h. Com isso eu calculei que poderia realizar uma bike entre 5:45 a 6:00 horas.


Fiquei com um crédito de três quilômetros no treino da bike no ultimo domingo próximo passado, mas confesso que me senti bem na corrida de 7 K após os 183,01 K pecorridos em parte do circuito do Ironman.
É isso aí Raça mais um relato que fica postado para os visitantes e amigos do blog.
Agora estamos na reta final, faltam menos de 30 dias para o grande dia e espero ver todos lá em Jurerê Intenacional no dia 27/05 a partir das 7:00 horas da manhã.

Valeu Raça e até a próxima.

TFA

Sérgio Luiz Lopes

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Long Distance Caiobá 2012

Acordei por volta das 4:30 horas, madrugada de domingo 15/04, tomei meu café, preparei a mochila, dei uma olhada no tempo e parti para fazer o bike checkin da prova.
Cheguei no local da transição por volta das 6:00 horas e fui direto ajustar a tralha no box 401, meu número na prova. Deixei tudo preparado para as transições quando começei a perceber que os outros atletas também começavam a chegar.
Coloquei a roupa de natação e fui para a beira do mar, junto ao pórtico da largada, para iniciar o meu aquecimento. Entrei na água que estava com boa temperatura e começei a dar umas braçadas alongadas para esticar o "corpitcho". Em seguida alternei para braçadas mais fortes com intuito de simular o rítmo de prova.
Quando terminei o aquecimento o relógio apontava 7:20 horas! O horário limite para o aquecimento que foi determinado pela organização do evento foi 7:30 horas, ou seja, nesse horário não poderia haver mais atletas na água.
O Long Distance é um pouco menos do que uma prova de meio ironman, com 2000 metros de natação, 80K de bike e 21K de corrida. Por volta das 7:40 horas os atletas do Short Distance alinharam-se para a largada e as 7:45 horas a raça toda do short saiu feito um bando de desesperados em direção ao mar.
A título de esclarecimento quero informar que o Long Distance e o Short Distance são provas realizadas simultaneamente, aquela com extensões próximas a uma prova de meio ironman e esta com extensões de um short triathlon (750m, 20K e 5K).
Pois bem, logo após que os atletas da prova de Short Distance contornaram a segunda boia da natação foi autorizada a larga do Long Distance e foi aquela loucura dentro d´água. Mão na cara, pé na cara, empurrão para o fundo, cai óculos de natação, toma água, um verdadeiro inferno aquático.
Se no Long Distance que havida aproximadamento 300 atletas inscritos foi um verdadeiro terror aquático, imagine você no Ironman Brasil 2012 que tem um número de 2000 atletas inscritos. (*:*) é isso mesmo, zóio de pires!
O sol ainda estava bem baixo e seu reflexo fez com que os atletas não visualizassem com precisão a segunda boia, provocando com isso a desorientação da raça toda.
Na primeira volta a raça nadou um pouco para dentro do alinhamento entre as duas bóias e na segunda a maioria dos atletas nadou para fora. No final da natação o meu GPS marcou 2500m em precisos 40min.39seg., um pace de 16:23 min./Km. Muito bom e dentro do planejado para o Iron, na minha humilde avaliação.
Chegando na praia disparei direto para a área de transição para pegar a bike e partir para os 80K divididos em duas voltas de 40K. Tentei manter o giro em 100 rpm e praticamente permaneci com esse giro o tempo todo, porém, na volta para a área de transição o vento sul moderado provocou uma certa resistência nas duas voltas do percursso.
Procurei também observar a suplementação na bike, pois eu havia optado por fazer a prova somente com os saches de carbohitrado, endurox R4 na caramanhola e a água fornecida pelos pontos de hidratação e me senti bem o tempo todo, porém, um pouco preocupado por não ter jantado bem na noite anterior a prova, sem a bendita massa que eu geralmente faço e que tanto gosto. (recomendação do meu nutricionista Braian Cordeiro)
Após completar a segunda volta da bike, na área do desmonte, o GPS registrou 2:26 horas de tempo total, mais do que o tempo da bike na prova de 2011. E o pace médio registrado foi de 33,1K/h. Na minha humilde avaliação um bom tempo.



Larguei a bike e fui para os 21K da corrida. Iniciei com um pace de 4:34min./Km, mas logo após o terceiro quilômetro percebi que o bicho iria pegar. Iniciou dentro da minha cabeça um terrivel sofrimento mental! A mente mandava mas o corpo não obedecia.
Tentei voltar para o pace de 4:30min./Km mas não tive êxito e do meio para o final da primeira volta cheguei a conclusão de que eu quebraria caso eu optasse por insistir em permanecer com a velocidade de 13Km/h e reduzi imediatamente para 12Km/h o que nos dá um pace de aproximadamente 5min./Km. Oscilei entre 5min./Km a 5:30/Km e conservei esse intervalo até o final da prova.
Outro fator que influenciou negativamente o tempo todo foi o calor, ôoooo Raça foi um verdadeiro sofrimento! Os impulsos negativos do meu ID eram constantes e a minha automotivação com palavras positivas foi a solução mais uma vez para eu terminar a prova. No final da corrida o GPS registro um tempo de 1:44:40 horas, o custo energético da corrida foi de 1181 Cal e o batimento cardíaco médio foi de 155bpm.



Os números totais finais registrados foram os seguintes: tempo de prova = 4:52:33 horas e o custo energético foi de 2810 Cal.
Fazendo um paralelo com o resultado obtido ano passado houve um acréscimo no tempo total de aproximadamente 25 minutos, porém, o foco em 2012 está sendo o Ironman 2012. Segundo o meu treinador Roberto Lemos, os treinos para o Iron deixam os atletas um pouco lentos, somado ao fato, que no meu caso, eu sofri duas quedas e peguei um resfriado no final do mês de março né Raça.
Mas não dá nada! Estou focado, confiante e me dedicando ao máximo para chegar bem no Ironman 2012 e tenho certeza que vou conseguir graças ao meu empenho e doação, associados a energia positiva enviada pela Raça do bem.

Valeu Raça e até a próxima.

TFA

Sérgio Luiz Lopes

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Exorcisado o treino longo de corrida de 30 K, missão cumprida!

Sexta-feira santa, santa sexta-feira!
Sete horas da manhã, Jurêre Internaciol Floripa, céu claro, temperatura ambiente na casa dos 23ºC, sem vento, condições boas para iniciar o treino longo de corrida. Segundo a planilha elaborada pelo "Chefe" eu deveria percorrer 30K.
Iniciamos a nossa corrida, eu, o Rafa Pina, o Alexandre e o comandante Kilder por volta das 7:30 horas com um rítmo moderado para aquecer as pernocas. Trecho plano até o 8º Km quando nos deparamos com o trecho mais dificil do percursso da maratona do Ironman, com muitas subidas e descidas que exigem paciência, sabedoria, foco e força do atleta, tanto na ida quanto na volta. A primeira volta dos 21 Km envolve parte da avenida dos Búzios - Jurêre Internacional, a rodovia que dá acesso a praia da Daniela, a rodovia que dá acesso a Jurêre Velho, a estrada principal de Canasjurê, chegando-se no final da avenida principal de Canasvieiras onde os atletas deverão retornar pelo mesmo percursso.
Na minha opnião o trecho mais exigente da corrida!
No retorno, resolvi colocar mais pressão no rítmo oscilou entre 4:18min. a 4:24min. por quilômetro, depois diminuimos a intensidade para encarar novamente o trecho de aclives e declives, e já estávamos lá pelos 18K.
Uma paradinha rápida nos 21 K para uma água no posto de apoio da Ironmind e logo seguimos para os nove quilômetros restantes.
A partir do 25º quilômetro comecei a sentir um certo peso nas pernas devido a falta de treino no início da semana, pois no domingo tive a queda e na segunda peguei uma gripe. A semana não foi das melhores!
Mas tem uma parte boa na história! Minha recuperação tem sido ótima, devido ao fato de eu estar executando o planejamento do processo ao "pé da letra", incluindo a parte da alimentação e suplementação, que numa hora difícil faz toda a diferânça.
No final do treino a média foi de 4:40min./Km para os 30K percorridos, com um custo energético de 1381 Cal e o tempo total do exercício de 2:20:43 horas. Na minha avaliação ótimos números, considerando que a semana não foi tão boa assim.
Agora e descançar, priorizar a alimentação que amanhã tem o treino de transição em Jurêre (4000m natação com 60K de bike) e no domingo 160 Km de bike.
Valeu Raça, orações e pensamento positivo fazem toda diferença nessa hora.
Agradeço de coração para àqueles que estão junto comigo nesse grande desafio, pois falta pouco para a Vitória.
No que depender de mim vou dar o meu melhor e convido todos a estarem no dia 27/05 em Jurêre Internacional pretigiando o Ironman Brasil 2012 e no final comemorar, vibrar e se emocionar comigo com a nossa Vitória.

TFA

Sergio Luiz Lopes.:

domingo, 1 de abril de 2012

Treino longo de bike com Alexandre Tremel, Felipe Manente e a raça da Ironmind foi uma grande lição de força, conhecimento e companherismo, mas acidente quebra o rítmo

Depois de ter feito um longo de corrida muito bom na sexta-feira, participado de um almoço fantastico com o pessoal do GD 31 no sábado, só ficou faltando concluir bem o treino longo da bike hoje pela manhã, mas um novo acidente comigo quebrou o rítmo da galera e tive que ir pra casa de resgate.
Vou entrar direto no assunto, mas antes quero deixar registrado que hoje tive uma incrivel aula de bike com Alexandre Tremel e Felipe Manente. Aquilo sim é que é pedalar forte!
Pois bem, a planilha de treinos registrava 150 K para o longo da bike com 7 K de corrido, completando assim o treino de trensição do domingo primeiro de abril.
Estavamos todos juntos, em pelotão, completando 120 K de treino quando repentinamente um pedaço de concreto de uns 10 cm de altura e 40 centímetro de comprimento sugiu na minha frente. Eu estava logo atrás do Rafa Pina no pelotão que era liderado pelo Alexandre e pelo Felipe e o rítimo estava entre 37 a 38 Km/h. Focado no rítmo do treino e projetado sobre o "clip" da bike, pois para encarar essa velocidade somente na posição aerodinâmica, não tive chance de reação para evitar o acidente.
Raça o estouro foi grande!
Fui direto feito um saco de batatas para o chão e a cabeça foi a primeira que bateu no asfalto, depois veio o resto do corpo. Lembro perfeitamente da batida com a cabeça.
O chão se aproximou rapidamente e na hora do choque senti que a armação do óculos foi prensada entre o asfalto e a região  próxima da tempora esquerda, logo acima da sobrancelha e arrastei o lado esquerdo frontal do capacete, graças a Deus, no asfalto. O raça, se eu não estivesse com o capacete bem afivelado e justo na cabeça, a região do choque seria esmerilhada literalmente. É nessa hora que o equipamento de segurança faz toda a diferença. Pequenos detalhes podem evitar grandes danos, lembrem-se disso.
Ai foi aquele alvoroço! Tudo bem? Você está sentindo alguma coisa? Olha pra cima! Não colca a mão. E o sangue entrando no meu olho esquerdo. Vou jogar água, fecha os olhos. E eu sentado no chão.
O Varela, que bateu na traseira da minha bike e também foi pro chão, estava com os olhos que parecia dois pires branco (*_*). Pensei! Pqp me arrebentei todo novamente e desta vez a coisa foi grave. Mas, quando a situação acalmou, levantei e comecei a somar os estragos. O braço e região da lateral da coxa, esquerdos estavam com lesões, porém, a cabeça me preocupou bastante juntamente com um certo desconforto na nuca.
Foi o segundo acidente ocorrido comigo em vinte dias, bem no momento que os treinos estão seguindo para uma fase importante.
Depois levantei mais tranquilo, muntei na bike e pedalei mais 23 K até a localidade do posto Tijuquinhas quando senti nauseas e parei. O Alexandre (pato roco) que é parceiro de treino e um grande cara, ligou para a sua esposa e foi feito o resgate.
Cheguei em casa, tomei um banho e fui direto para uma clínica fazer o que deveria ser feito. Depois de levar cinco pontos em função dos cortes acima do olho esquerdo, almocei com a Denise e em seguida fui direto pra casa descansar.
Agora está tudo bem, descanso e alimentação são prioridades para uma boa recuperação porque a próxima semana tem mais.
Quero terminar registrando que sou forte, que tenho pessoas maravilhosas ao meu lado e que Deus está comigo, seja lá onde eu estiver porque "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE" Filipenses 4:11.
Valeu raça, fé em Deus e orações que o Ironman 2012 está batendo na porta, 28/05 Jurerê Internacional.

TFA

Sergio Luiz Lopes.:

sábado, 31 de março de 2012

Dia especial com treinos e almoço com a turma do GD 31

Hoje foi dia de treino de transição, natação e bike, em Jurerê Internacial, lugar que irá cediar pela 10ª vez o Ironman Brasil.
Cheguei no Taiko por volta das 6:50 horas e a movimentação já era intensa na tenda da Ironmind. Coloquei a roupa de natação, o óculos e a toca e fui me reunir com o restante do grupo na beira do mar para receber as orientações do Chefe Roberto Lemos. Após entramos na água para fazer 3K de natação com transição para 50 K de bike.
O treino foi relativamente tranquilo e dentro do planejado, tudo funcionou dentro da normalidade.
As 11:00 horas em ponto, após ter me despedido do pessoal, peguei os equipamentos e a bike e fui para a casa tomar aquela ducha e viajar até Balneário Camboriú para almoçar com os colegas do GD 31.
A título de informação, GD 31 significa Grupo Dirigido a Pscodinâmica, turma 31ª. O curso é mágico, transformou minha vida e me deu uma visão preciosa e clara sobre os aspectos, as características e as emoções que habitam no ser humano.
Basicamente a proposta do GD é fazer a relação entre lado bio-psico-social do indivíduo com o lado empreendedor, mas quando concluí o curso após 17 meses de estudos, trabalhos e a aplicação de várias dinâmicas, tive a exata definição do GD, a qual caracterizei como a cura pela palavra.
Fica aqui a indicação para os interessados, mas lembrem-se, o GD provoca mudanças a partir do primeiro encontro. Comprove você mesmo e para isso procure a Render Capacitação.
Agora vamos ao almoço com a turma do GD 31, que por sinal estava fantástico, com direito a paella, espumantes, vinhos, muitas conversas e risadas.
Foi especial encontrar a maioria da turma, fiquei muito feliz em ver novamente a Claudinha, a Marilin, a Mariluce, a Ale, a Inez, a Ju, a Marcela, a Eliana, a Suzana, o Tiago, o Magnus, o Ricardo, o Netão, o Piccoli, o Vânio, o Sandro, o Delmar, o Leandro, o Augusto e o Marcelo. Pessoas com valores, responsáveis, amigas e proprietárias de uma energia muito, mas muito positiva.
Por volta das 17:00 horas me despedi de todos e voltei para Floripa com a promessa de que muitos deles irão prestigiar o Ironman 2012 com o compromisso de dar aquela força para eu completar bem a prova no próximo dia 27/05.

Valeu Raça do GD 31 e até lá.

TFA

Sergio Luiz Lopes.:

sexta-feira, 30 de março de 2012

Longo de corrida, 27K, com dia perfeito e em rítmo excelente

Sexta-feira, 5:00 horas, suplementação sendo preparada, temperatura ambiente na casa de 17ºC, céu limpo e uma vontade muito grande de treinar.
As 6:00 horas da manhã iniciei a corrida do treino longo, o qual realizo toda sexta-feira rigorosamente, saindo do Itacorubi seguindo pelo Córrego Grande com destino a ciclovia que dá acesso à beiramar norte.
Quando cheguei no trevo da Dona Benta, intersecção do Córrego Grande com o campus da UFSC, o rítmo já estava na casa dos 4:40min./Km e o batimento cardíaco em 137 bpm. Permaneci com esse "pace" até o 7º K.
Do 8º K em diante iniciei um rítmo mais forte baixando o tempo para a casa dos 4:33min./Km chegando a fazer "paces" de 4:22min, 4:25min., 4:29min. e eventualmente, quando me deparava com aclives, o rítmo oscilava entre 4:49min. a 4:50min.
No final dos 27 K a média fechou em 4:36min./Km. Pensei! Sensacional!
Claro que as condições estavam perfeitas no início da manhã para um treino longo de corrida, mas a média final também me fez perceber que os treinos estão sendo realizados dentro do planejado e que a minha corrida está mais consistente, pois na sexta-feira 16/03 eu concluí o treino longo de 24 K com média de 4:37min./Km e as condições climáticas eram praticamente as mesmas.
Corri o tempo todo introspectando reflexões de fé, pensando nos meninos (Gui e Biel meus filhos) ao tempo que curti com muito carinho o visual da beiramar norte, do mar, das ilhas costeiras, das montanhas da serra do mar e do nascer do sol.
Sem dúvida nenhuma foi um ótimo treino que me deixo preparado para o dia.

Valeu Raça e até o próximo "post"

TFA

Sergio Luiz Lopes.:

segunda-feira, 26 de março de 2012

Meia Maratona Internacional de FLorianópolis concluida com sucesso.

O início da manhã de domingo 25/03 registrava uma temperatura de 19ºC, céu parcialmente nublado e zero de precipitação. Condições perfeitas para a realização da prova!
Cheguei na beiramar norte, no local da largada, por volta da 6:20 horas e fui logo pegar o "chip". Após segui para a tenda da IRONMIND para cumprimentar os colegas e amigos e parti para a fase do aquecimento. Foram praticamente 3 K em circuito plano iniciando moderado e terminando impondo o ritmo da prova. Tudo bem com a cabeça, tudo bem com o joelho mas sentindo um pouco o desgaste do treino de transição do dia anterior onde foram feitos 3000 m de natação e 120 K de bike.
As 7:20 horas me dirigi para a área da largada pois a previsão de início da prova, segundo informações no site do evento, estava marcado para as 7:30 horas.
Por volta das 7:40 horas, com 10 minutos de atraso, foi dada a largada e o povo do primeiro pelotão começou a socar a bota. O primeiro K foi concluido com 3:55 min., muito forte, mas dentro dos objetivos. Posteriormente, comecei a encaixar o ritmo pretendido, 4:10 min./Km, confesso que o planejamento era para 4:20 min./Km, mas o dia estava perfeito para correr.
Até o 15º K fui bem, mantendo a velocidade de 14 Km/h quando resolvi intensificar o rítmo. Primeiro erro!
Ao término do quilômetro 16º senti um desconforto no musculo posterior da coxa esquerda que pronunciava cãimbras. Apesar da condição cardiovascular estar ótima e o emocional bem, é nessas horas que a maturidade deve predominar.
Ouvindo o meu SUPEREGO, o justiceiro, combati os impulsos provenientes do meu ID, o empolgadinho, e diminui a intensidade do exercício por alguns instantes, tomei um sache de carbohidrato da GU, aguardei mais alguns instantes para os sintomas negativos de câimbra diminuirem e aos poucos fui entendendo como deveria administrar a situação. Exercício do auto-controle!
Quando cheguei no 19º K percebi, em função dos efeitos do sache de carbohidrato e da diminuição da intensidade do exercício, que houve uma melhora significativa das minhas condições fisiológicas.
Fui intensificando, progressivamente, o esforço e passei de 13 Km/h para 14 Km/h, terminando a prova com um rítmo de 15,5 Km/h e um tempo total de 1:27:57 horas, média de 4:10 min./Km.
Um resultado excelente pois a semana que precedeu a prova não foi muito boa devido a queda com a bike no sábado 17/03, tratamento fisioterápico para a recuperação das lesões e superação sobre a questão emocional que não estava das melhores.
A grande lição que eu aprendi foi manter a tranquilidade para superar a adversidade, sem ela eu não teria tido o sucesso de finalizar a meia maratona dentro de um tempo que foi excelente.

Mesagem do dia PHILIPPIANS 4:13

Valeu RAÇA e até a próxima.

TFA

Sérgio Luiz Lopes.:

quarta-feira, 21 de março de 2012

Competência, profissionalismo, energia positiva e dedicação provocaram a minha melhora e hoje foram exorcisados 45 minutos de corrida

Eu gostaria de iniciar esta postagem agradecendo profundamente ao meu grande Amigo e fisioterapeuta Marcos Vinícios pelo seu conhecimento e profissionalismo, ao meu treinador Roberto Lemos por sua sabedoria e aos meus amigos(as) pelas orações as quais canalizaram energia positiva.
Sai da fisioterapia por volta das 18:20 horas e fui direto pra casa. A chuva estava forte naquele momento, mas coloquei a roupa de treino e o tenis e caí na estrada.
Inicei o treino devagar, sem pressa de chegar ao seu final, mas observando atentamente os sinais na região da lesão, mais precisamente na altura da patela direita, do lado externo.
No inicio do treino senti uma leve pressão no joelho acompanhada de uma pontada local, bem sobre a região da pancada proveniente da queda com a bike. Pensei! Tomara que seja apenas um deconforto passageiro.
Dito e feito! Lá pelos 3 K comecei a me sentir melhor, o desconforto havia diminuido e a corrida estava indo para um ritmo confortavel.
Realizei todo o trajeto em terreno plano, com ``paces´´ variando entre 5:10 até 4:30 e no final do exercício completei um total de 9 K em 43 min. Excelente! Não senti dor alguma, a corrida foi ótima, a chuva estava deliciosa e uma alegria imensa aflorou do meu coração.
Agradeci a Deus por ter colocado em meu caminho profissionais tão competentes e pessoas maravilhosas.
Exorcisado os treino de corrida de hoje, exorcisado o trauma do joelho e que venha a 1/2 Maratona de Floripa e que venha o IRON 2012.
Valeu raça e até o próximo post.

TFA

Sérgio Luiz Lopes

sábado, 17 de março de 2012

Ciclista imprudente provoca acidente na ciclovia da SC 401, proximidades do trevo de Canasvieiras

Hoje tivemos uma supresa desagradável no treino de bike da IRONMIND.
Saimos do Taiko, como sempre fazemos todos os sábados, após a natação, para um pedal de 50 K. Eramos aproximadamente 15 atletas em pelotão.
Iniciamos o treino aquecendo até a Daniela, logo após, fomos em direção ao trevo de Jurerê Velho e em seguida para o trevo que dá acesso à Jurerê situado na SC 401, nas proximidades da entrada para Ratones.
Daí pedalamos em direção ao pedágio com o objetivo de fazer o retorno no trevo de Santo Antônio de Lisboa e seguir pela SC 401 até a Vargem Grande.
No percursso compreendido entre o pedágio da SC 401 até ao trevo que dá acesso aos Ingleses o pelotão praticamente se manteve agrupado, porém, antes do trevo para os Ingleses, numa subida logo após o trevo da Vargem Pequena, eu, o Luquinhas e o homem locomotiva e meu amigo particular Marcos Vinícios começamos a colocar mais pressão no pedal e nos projetamos a frente do pelotão da IRONMIND em aproximadamente 500 metros.
Mantivemos a pressão e o rítmo no pedal e fizemos toda a Vargem Grande em três ciclistas e até ai tudo bem.
Quando saimos da Vargem Grande seguimos em direção a ciclovia que dá acesso à Canasvieiras e entre o trevo dos Ingleses até o trevo anteriormente citado estavamos num rítmo forte.
Foi aí que o bicho pegou raça!
Mantinhamos uma velocidade de aproximadamente 40 Km/h e agrupados três ciclitas, socando a bota, quando de repente nos deparamos com um indivíduo que pedalava na faixa do lado direito da ciclovia, muito despreocupadamente com a vida dos outros e, imprudentemente, resolve fazer uma manobra com sua bicicleta para trocar de pista sem ao menos olhar ou observar antes de fazer a maldita manobra.
Resultado: o homem locomotiva conseguiu desviar, graças a Deus, mas, o Luquinhas deu uma raspada no mané que foi o suficiente para se esborrachar no chão e eu, que vinha logo atras do Lucas, bati com a roda dianteira da minha bike na roda traseira da bike dele e lá foi o Sérgio, feito um saco de batas de 78 Kg para o chão também.
Ao me levantar, comecei a somar o prejuizo não material. O ombro, a região do omoplata, a região da nádega direita, o cotovelo direito e a região do ossinho lateral do calcanhar direito esfolados, assados e esmerilhados no asfalto novo da ciclovia. Mas o mais preocupante foi o joelho direito! A pancada no chão foi muito forte e provocou um grande edema na altura da patela. Pensei! Lá se foi o IRONMAN Brasil 2012 "pro saco". Frio na barriga, preocupação, angustia e desespero foram emoções que rapidamente tomaram conta de mim durante alguns segundos, talvez minutos.
Os carros pararam, a guarda municipal logo se posicionou no local do acidente, pois uma viatura, eu acho, estava vindo logo atras de nós e o resto do pelotão da IRONMIND também chegou. Daí foi aquela loucura toda! Quem caiu? Quem se machucou? Pega água? Lava o ferimento? Tudo bem? Quem provocou o acidente? Aliás, o zé mané que provocou tudo isso nem parou para nos prestar auxílio, vazou com tudo.
Raça a grande preocupação mesmo era com o joelho direito, inchou na hora e muito.
Bom, dei uma olhada na bike, um arranhão aqui outro acolá, o câmbio com a pancada desrregulou e a bermuda nova de ciclismo com dois furos na altura do quadril, lado direito. Falando nisso, se não fosse a bermuda nova de R$ 250,00, acho que a coisa ficaria mais feia em função da esmerilhada no asfalto.
O Lucas também saiu com algumas partes do corpo raladas, mas o susto mesmo, pelo menos pra mim, foi que na queda ele escorregou pelo asfalto em direção a pista de rolamento da SC 401. Graças a mão de Deus não aconteceu nada mais grave, mas confesso que pensei no pior.
Subimos nas bicicletas, terminamos o treino e agora estou aqui em casa com o sentimento de ter levado uma surra. Mas está tudo bem comigo raça, só observando a pancada no joelho e trando-o com gelo, pois ainda está bem inchado.
Espero acordar melhor amanhã, mas tenho dúvidas se conseguirei fazer o longo da bike de 150 K.
Raça fiquem com Deus e me incluam em suas orações para que eu melhore rápido.

TFA

Sérgio Luiz Lopes

sexta-feira, 16 de março de 2012

Longo de corrida de 24 K em condições meteorológicas perfeitas

Seis horas da manhã, temperatura ambiente em 19ºC, céu claro, dia amanhecendo e uma brisa leve do quadrante sul soprando moderadamente. Simplesmente perfeito!
Iniciei a corrida com um "pace" de 5:14 min./Km passando para 4:55 min./Km, 4:40 min./Km e 4:50 min./Km, respectivamente, quando percebi que já estava no início da ciclovia da beriamar norte, no trevo da dona Benta.
Respiração sincronizada, ar fresco, as pernas e o batimento cardíaco respondendo bem ao esforço do exercício e no final do 5º Km o GPS estava assinalando um "pace" de 4:34 min./Km com 142 bpm. Excelente! Pensei.
Durante o trajeto feito na beiramar norte, 16 K, o "pace" oscilou entre 4:38 min./Km  a 4:25 min./Km e no ultimo Km do circuito plano o batimento registrado pelo monitor cardíaco foi de 151 bpm, meio da zona 3. Boas informações para um atleta com as minhas características de condicionamento físico.
Os ultmos quatro quilômetros foram realizados com tempos de 4:45 min./Km, 4:40 min./Km, 4:48 min./Km e 4:44 min./Km, respectivamente.
No final dos 24 K percorridos os dados históricos resgistrados pelo monitor/GPS foram: tempo total do treino = 1:50:58 horas, média de 4:37 min./Km, custo energético de 1063 Cal e a média do batimento cardíaco foi de 145 bpm.
Fiquei muito feliz com o sucesso do treino longo de hoje, com os resultados obtidos e o de que o meu emocional amanheceu muitíssimo bem, apesar da semana agitada do ponto de vista profissional.
Exorcizada a corrida de hoje, agora é recuperar para realizar o treino de transição amanhã em Jurerê, 3000 m de natação e 50 K de bike.
Que venha a 1/2 maratona de Floripa no próximo dia 25/03 - domingo e convido a todos os leitores a prestigiarem o evento e torcerem pelos atletas da IRONMIND.
Raça o relato de hoje é esse! Rumo ao IRONMAN 2012 e fiquem com Deus.

TFA

Sergio Luiz Lopes.:

sábado, 10 de março de 2012

Longo de corrida perfeito as 6:00 da manhã.

Levantei as 5:15 horas, olhei pela porta da sacada e o céu estava claro, temperatura ambiente na casa dos 22ºC e soprava uma brisa leve do quadrante sul. Ótimas condições para um treino de corrida logo no início da manhã.
Iniciei a corrida pontualmente as 6:00 horas com um rítmo moderado, 5:30 min./Km, visando aquecer as pernocas e ajustar a respiração.
Os próximos 3 quilômetros foram feitos em 5:02, 4:37 e 4:42 minutos, respectivamente, e no 5º quilômetro consegui encaixar o pace desejado de 4:30 min./Km e permaneci com esse rítmo até o 14º K quando resolvi colocar mais pressão no rítmo. Fiz o 15º e o 16º "paces" na casa dos 4:15 min./Km, excelente!
Logo depois do "sprint" e faltando 2K para finalizar o treino, reduzi o rítmo e terminei com um pace de 5min./Km, totalizando os 18 quilômetros registrados na planilha e percorridos com um tempo de  1:23:30 que nos dá uma média de 4:38/Km, exatamente como o Chefe Roberto Lemos havia me pedido.
Ótimo treino, corrida começando a encaixar o rítmo desejado para o IRON e a cabeça funcionando ótimamente bem, muitíssimo diferente do treino de corrida da sexta-feira retrasada, lembram? Sofri com o calor pra caramba e terminei o treino pedindo pinico.

Valeu Raça, tá registrado mais um apontamento do andamento dos treinos.

Até a próxima.

TFA

Sergio Luiz Lopes,:

sábado, 3 de março de 2012

Peso nas pernas, calor e dor de cabeça no treino longo de corrida na ultima sexta-feira.

Talvez por ter feito um treino mais intenso de bike e natação no dia anterior as coisas não sairam tão bem no ultimo treino longo de corrida.
A planilha do chefe Roberto Lemos registrava 22 K para o longo da semana e por volta das 8:00 horas da manhã saí de casa para realizá-lo.
As condições meteorológicas náquela manhã caracterizavam uma temperatura ambiente de 25ºC, céu claro, sol bombando já no início do dia e uma brisa de vento sul moderada.
Saí do Itacorubí correndo, passei pelo Córrego Grande com o objetivo de chegar ao Km 0 da ciclovia que dá acesso à Beiramar Norte. Quando cheguei no início da ciclovia o GPS já estava registrando 5 K percorridos, batimento cardíaco normal para o esforço do exercício e um peso nas pernas incrivel. Pensei: "já era pra eu estar mais confortável na corrida", coisa que não aconteceu. O treino só começou a ficar melhor a partir do 8 K quando consegui encaixar um "pace" de 4:38min./Km e assim foi até o 12º kilômetro. Depois disso voltei a sentir novamente um certo desconforto na corrida e o batimento começou a subir em fumção do calor que já estava na casa dos 29ºC.
Com o sol fritando a cabeça, as pernas pesadas em função da intensidade do treino do dia anterior a corrida passou a ficar mais sofrida a partir do 17º kilômetro e ainda faltavam 5 kilômetros para finalizar o treino.
Raça é aí que a cabeça faz diferença! Percebi que os impulsos negativos enviados pelo meu "ID" deveriam ser combatidos por palavras de auto-motivação, então comecei a repetir mentalmente as seguintes palavras: eu posso, eu quero e eu vou conseguir. Aliás, eu sempre utilizo essa técnica quando eu me encontro em dificuldades nos treinos e provas que realizo.
Não é que deu certo mais uma vez! hehehe
Apesar do forte calor, da dor-de-cabeça que já estava iniciando e do peso nas pernas do treino do dia anterior, consegui finalizar o treino de corrida de 22 K com o tempo de 1:47:28, custo energético de 1077 calorias, "pace" médio de 4:53min./Km e feliz da vida por ter utilizado a técnica de auto-motivação com eficiência.
Foi um dos melhores treinos, emocionalmente falando, que realizei até o momento.
Valeu raça e até a próxima.

TFA

Sérgio Luiz Lopes.:

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Treino longo de bike, 140 K, entre Floripa e Itapema.

Domingo, 26/02/2012, primeiro longo de bike na BR 101.
As 5:00 horas levantei da cama com o despertador botando pra quebrar!
Levantei e fui direto para a sacada dar uma olhada no tempo, pois na noite anterior havia caido uma chuvarada. O céu, no sentido sudoeste, estava bem carregado de nuvens de chuvas, as chamadas cumulus nimbus, contudo, preparei a suplementação, a hidratação e a alimentação para o treino. Coloquei tudo na mochila, peguei a bike e fui para a casa do Pina.
Quando cheguei nas próximidades da ponta do coral recebi uma messagem do Pina me perguntando sobre a condição do tempo na Ilha.
Imeditamente liguei para ele e fizemos uma "conference call" com o Alexandre.
Relatei sobre as condições atuais na Ilha, sem chuva, porém, um rebojo medonho e fiz uma observação sobre a abertura do tempo no sentido norte.
O Alexandre, que é empresário, havia ficado até as 2:30 horas da madruga trabalhando e resolveu pedalar mais tarde. Eu e o Pina resolvemos encarar a BR 101 no sentido norte, apostando na melhora do tempo.
Cheguei na casa do Pina por volta das 6:30 horas, horário combinado, logo após chegou o Varela e na sequência o Rafa Pina.
Saimos em direção da BR 101 para encontrar o Luiz Panda e chegando no lugar combinado o Guerreiro já estava pronto para o pedal.
Assim que começamos a pedalar, encontramos um grupo de ciclistas e seguimos até o posto da PRF de Biguaçu, quando pssssssssssssss, lá se foi o primeiro pneu do dia na bike do Varela. Paramos imediatamente para o reparo e na sequência seguimos com o treino. Os ciclistas? Nem sinal! Vazaram com tudo.
Após passarmos por Biguaçu o tempo começou a melhorar e uma leve brisa de nordeste soprando sem parar. Focamos no treino e socamos a bota até Itapema, hora o Rafa puxava o pelotão, hora o Panda e hora eu. O Varela ficou na moita e pegou mais a roda, o que também vale, haja vista que era o primeiro longo dele. Mas um grande parceiro!
Ao chegarmos em Itapema, abastecemos as caramanholas e os aerodrink das bikes com água, tomamos uma coca-cola litrão em 4 cabeças e socamos a bota em direção em Floripa, dessa vez com o vento de nordeste soprando pelas costa, "LESPO" como diria um velho amigo.
As bikes começaram a voar no asfalto e a velocidade, em muitas vezes, chogou a casa dos 40Km/h.
Quando chegamos em Barreiros, São José, adivinha o que aconteceu novamente? Raça, lá se foi o segundo pneu do Varela, que já estava com os olhos que pareciam dois pires. Trocamos a câmera novamente, sentamos a bunda no selim e vazamos para o fim do treino.
Quando cheguei na casa do Pina o GPS marcava exatos 143,45 K.
Feito, o treino havia chegado ao final, pois a planilha pedia 140 K.
Feliz da vida e me sentindo bem, graças a Deus, fui direto para o chuveiro da piscina do prédio onde o Pina mora e fiquei de molho por uns 15 minutos, recebendo água fria e recuperando um pouco as energias para ir pra casa almoçar.
Quem diria ein? De um dia que parecia não valer a pena, conseguimos realizar um treino longo e eficiente em um trecho que é considerado um dos mais belos do litoral catarinense, D+.
Tem uma máxima que diz o seguinta: o perssimista diz que não vale a pena pedalar com chuva, o otimista diz que o tempo vai mudar e o triatleta vai pro clip da bike, pois não tem tempo ruim.
Valeu raça e até a próxima.

TFA

Sergio Luiz Lopes

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Jack3d - O que não vem escrito no rótulo, por Diego Zanon.

A enorme quan­ti­dade de pro­du­tos mági­cos ofe­re­ci­dos pela indús­tria de suple­men­ta­ção nos deixa real­mente ator­do­a­dos e sem saber como jul­gar qual o melhor, se real­mente fun­ci­ona e quais são os ris­cos. Por isso vou escre­ver um post sobre esse pro­duto especificamente.


Quando pen­sa­mos em suple­men­ta­ção, sem­pre temos que lem­brar de ali­men­ta­ção. Os suple­men­tos nada mais são do que com­pos­tos iso­la­dos de deter­mi­na­das subs­tân­cias pre­sen­tes nos ali­men­tos ou no nosso organismo. E por isso, uma aná­lise cri­te­ri­osa de cada com­po­nente do suple­mento deve ser feita antes de ser con­su­mido. Basi­ca­mente, deve­mos ana­li­sar o que é e para que serve cada item e seus efei­tos colaterais.
O Jack3d é ven­dido como um super suple­mento pré-treino, que irá te fazer ficar mais focado, levan­tar mais peso e te dar ener­gia dura­doura para trei­nos intensos!
Para con­fir­mar isso e res­pon­der as per­gun­tas que me fazem, bus­quei estu­dos com dados cien­tí­fi­cos sobre o Jack3d. Entretanto, em minhas pes­qui­sas não encon­trei expe­ri­men­tos com esse suple­mento. O que fiz então foi pro­cu­rar sua com­po­si­ção deta­lhada para analizá-la separadamente.
A com­po­si­ção do Jack3d é divida em 2 complexos.
COMPLEXO I: Y-RD™ (153,33 mg)
THEOPHYLLINE (TEOFILINA)
É tam­bém conhe­cida como dime­til­xan­tina. É uma droga usada no tra­ta­mento de doen­ças res­pi­ra­tó­rias como asma, doença pul­mo­nar obs­tru­tiva crô­nica (DPOC), tem efei­tos esti­mu­lan­tes por pos­suir forma estru­tu­ral seme­lhante a da cafeína. Con­tudo, por causa dos seus efei­tos cola­te­rais agora é rara­mente uti­li­zada clinicamente.
A teo­fi­lina é natu­ral­mente encon­trada na maior parte dos chás, só que em meno­res quantidades.

Suas prin­ci­pais ações são:
· dila­tar os brôn­quios no pulmão;
· aumen­tar a força de con­tra­ção do coração;
· aumen­tar a frequên­cia (ritmo) de con­tra­ções do coração;
· aumen­tar a pres­são arterial;
· aumen­tar o fluxo san­guí­neo nos rins;
· efeito esti­mu­lante no sis­tema ner­voso cen­tral (SNC), prin­ci­pal­mente na parte res­pon­sá­vel pelo con­trole da respiração

Alguns pos­sí­veis efei­tos cola­te­rias da Teofilina:

· diar­réia;
· náu­sea;
· aumento da frequên­cia cardíaca;
· cefa­léia;
· insô­nia;
· irri­ta­bi­li­dade;
· ton­tu­ras;
· ver­tin­gens.

DIMETHYLAMYLAMINE
A Dimethy­lamy­la­mine ou Methy­lhe­xa­ne­a­mine, é um com­po­nente do óleo da flor de Gerâ­nio e por isso é ven­dida pela indús­trias de suple­men­ta­ção como ali­mento dietético.
Quando iso­lada em labo­ra­tó­rio, nor­mal­mente é uti­li­zada como des­con­ges­ti­o­nante nasal, por via oral ou nasal, por causa do seu efeito vasoconstritor.
Entre­tanto, essa droga não é apro­vada pela Food and Drug Admi­nis­tra­tion (FDA), nos EUA, pela falta de estu­dos con­clu­si­vos sobre sua dose segura e pelos efei­tos esti­mu­lan­tes sobre o SNC seme­lhan­tes ao das anfe­ta­mi­nas e efe­drina, o que pode oca­si­o­nar dependência.
Na Nova Zelân­dia fre­quen­ta­do­res de fes­tas notur­nas con­su­miam com­pri­mi­dos esti­mu­lan­tes que tinham como ingre­di­ente ativo a Dimethy­lamy­la­mine.

Alguns efei­tos adver­sos sérios foram relatados, são eles:
· dores de cabeça;
· náu­seas;
· aci­dente vas­cu­lar cere­bral (AVC)

Em virtude disso, desde 2008 essa subs­tân­cia pas­sou a ser con­si­de­rada ile­gal na Nova Zelândia.
No meio espor­tivo, já foram encon­tra­dos vários casos de doping por uti­li­za­ção da Dimethylamylamine.
Em 2009 cinco atle­tas jamai­ca­nos foram pegos no exame pelo Comitê Jamai­cano de Anti-Doping, pelo uso dessa droga como estimulante.
Durante os Jogos da Com­monwe­alth neste ano, o atleta nige­ri­ano Damola Osayemi per­deu sua meda­lha de ouro nos 100m, após ser detec­tada a subs­tân­cia Dimethy­lamy­la­mine durante os tes­tes de drogas. Em seguida, o teste de outro atleta nige­ri­ano, Samuel Okon, que ter­mi­nou em sexto nos 110m com bar­rei­ras, tam­bém deu posi­tivo para a droga.
Ainda em 2010, em outu­bro, dois ciclis­tas Portugueses, foram pegos no dop­ping durante o Cam­pe­o­nato Naci­o­nal Por­tu­guês no final de junho. O Aus­tra­lian Sports Anti-doping Autho­rity sus­pen­deu nove atle­tas aus­tra­li­a­nos da Liga de Fute­bol Aus­tra­li­ano e Liga Naci­o­nal de Rugby tam­bém em outubro.
Em novem­bro foi a vez da África do Sul encon­trar a subs­tân­cia em dois joga­do­res de Rugby na turnê anual de Rugby do Hemis­fé­rio Norte, os joga­do­res foram sus­pen­sos e ime­di­a­ta­mente man­da­dos de volta casa, ape­sar de terem ale­gado que con­su­mi­ram a subs­tân­cia invo­lun­ta­ri­a­mente, sob a forma de medi­ca­ção para os sin­to­mas da gripe.
Por esses fatos, a par­tir de 2010, a World Anti-Doping Agency incluiu a Dimethy­lamy­la­mine na lista de subs­tân­cias ilegais.

DIBENZO

Essa subs­tân­cia é da famí­lia das Ben­zo­di­a­ze­pi­nas, que são um grupo de medi­ca­men­tos uti­li­za­dos para tra­ta­mento de ansi­e­dade, amné­sia ante­ró­grada ou como seda­ti­vos, hip­nó­ti­cos, rela­xante mus­cu­lar e ainda anti­con­vul­si­o­nante. Ela tem uma grande capa­ci­dade de depri­mir o SNC, ou seja, dimi­nuir a ati­vi­dade cerebral.

Alguns efei­tos adver­sos do seu uso:

· Seda­ção;
· Eufo­ria;
· Amné­sia;
· Indi­fe­rença e má ava­li­a­ção do perigo;
· Exa­cer­bar muito os efei­tos do álcool;
· Con­fu­são mental;
· Hipo­ter­mia (dimi­nui­ção da tem­pe­ra­tura corporal);
· Depen­dên­cia;
· Aumento da hos­ti­li­dade (agressividade);
· Ata­xia (falta de coor­de­na­ção nos movimentos);
· Ane­mia;
· Alu­ci­na­ções.

Nome de alguns tipos de benzodiazepínicos:

· Dia­ze­pam ou Valium;
· Lora­ze­pam;
· Clo­na­ze­pam ou Rivotril;
· Bro­ma­ze­pam ou Lexotan.

SCHIZANDROL A

O Schi­zan­drol A pos­sui a seguinte com­bi­na­ção: 2, 3, 4, 1, 2, 3-hexamethoxy-6,7-dimetil-1, 2,3,4-dibenzo-1,3-cyclooctadien-6-Ol e junto com o Dibenzo, atuam no fun­ci­o­na­mento cere­bral ini­bindo o SNC.

Ele pro­voca o aumento nas con­cen­tra­ções de dopa­mina e sero­to­nina no cére­bro, levando a um aumento na sen­sa­ção de pra­zer e bem estar, por isso, tam­bém pode ser uti­li­zado no tra­ta­mento de trans­tor­nos de comportamento, ansiedade e depres­são. Entre­tanto, exis­tem pou­cas pes­qui­sas com a sua uti­li­za­ção em huma­nos, somente em roedores.

COMPLEXO II: ATP-Carnosina-Vaso Com­plex™ (3500,00 mg)

CREATINA MONOHIDRATADA

A cre­a­tina é um com­posto encon­trado nos mús­cu­los na de forma de Cre­a­tina Fos­fato (CP), pois em sua estru­tura quí­mica existe uma molé­cula de fós­foro adicionada.

Como suple­mento, é uti­li­zada nor­mal­mente em moda­li­da­des espor­ti­vas que exi­gem uma grande pro­du­ção de força, e de maneira rápida. Nos ali­men­tos é encon­trada em mai­o­res quan­ti­da­des nas car­nes em geral.

BETA ALANINA

É um ami­noá­cido não essen­cial pre­sente no nosso orga­nismo, que tem par­ti­ci­pa­ção em todas as vias energéticas: carboidratos, pro­teí­nas e gor­du­ras. Ela atua no reco­nhe­ci­mento dos nutri­en­tes que serão utli­za­dos pela célula, na regu­la­ção da ati­vi­dade de cer­tos tipos de enzi­mas, no meta­bo­lismo do Trip­to­fano (ami­noá­cido for­ma­dor de Sero­to­nina) e tam­bém auxi­lia no aumento da sín­tese pro­teíca (for­ma­ção de novas proteínas).

ARGININA

É tam­bém um ami­noá­cido pre­sente no nosso orga­nismo, porém essencial.

A argi­nina é o pre­cur­sor ime­di­ato do Óxido Nítrico e esse por sua vez pro­move rela­xa­mento dos vasos san­guí­neos, dimi­nuindo a pres­são arte­rial. Tam­bém é impor­tante para pro­du­ção de cre­a­tina e tem papel fun­da­men­tal na divi­são celu­lar (mitose e mei­ose), na cica­tri­za­ção de feri­das, na remo­ção de amô­nia do corpo, no sis­tema imu­no­ló­gico e na pro­du­ção de alguns hormônios.

ALFA-CETOGLUTARATO

Conhe­cido tam­bém como Ácido Alfa-Cetoglutarato tem par­ti­ci­pa­ção na for­ma­ção de ener­gia celu­lar sendo uma peça chave no Ciclo de Krebs (ciclo for­ma­dor de ener­gia den­tro das célu­las). Além de regu­lar a pro­du­ção de ener­gia, outra fun­ção impor­tante desse ácido é a for­ma­ção de ácido glu­tâ­mico ou Glu­ta­mina, ami­noá­cido essen­cial para con­tro­lar a repa­ra­ção de teci­dos no corpo (pele, mús­cu­los e outros) e man­ter o sis­tema imunológico.

OUTROS INGREDIENTES

ÁCIDO CÍTRICO

O ácido cítrico é um anti­o­xi­dante encon­trado na mai­o­ria das fru­tas, sobre­tudo nas mais cítri­cas, limão, laranja, acerola.

Sua fun­ção é aju­dar a remo­ver os átomos de oxi­gê­nio que “sobram” no nosso corpo, retar­dando o pro­cesso de envelhecimento.

SUCRALOSE

É um ado­çante deri­vado do açú­car, bas­tante uti­li­zado em bebi­das de baixa quan­ti­dade calórica.

ACESULFAME-K

Ado­çante die­té­tico bas­tante uti­li­zado em doces, bebi­das e chi­cle­tes. Ele não é meta­bo­li­zado pelo orga­nismo humano, sendo eli­mi­nado com a mesma forma em que foi ingerido.

IMPORTANTE!

Todas as subs­tân­cias des­cri­tas no COMPLEXO I atuam no fun­ci­o­na­mento do Sis­tema Ner­voso Cen­tral e podem cau­sar dependência.


OPINIÃO PROFISSIONAL

Infe­liz­mente, na indús­tria da suple­men­ta­ção exis­tem pou­cos estu­dos com­pro­vando a efi­cá­cia de alguns pro­du­tos e estes, aca­bam sendo con­su­mi­dos de maneira equi­vo­cada pelas pes­soas. O mais impor­tante quando se trata de efi­ci­ên­cia e segu­rança é SEMPRE pro­cu­rar ori­en­ta­ção de pro­fis­si­o­nais sérios e qua­li­fi­ca­dos para enten­der qual a real neces­si­dade da suple­men­ta­ção, qual tipo de pro­duto e qual a dosa­gem mais ade­quada para você.

Quanto ao Jack3d, sou total­mente CONTRA o seu con­sumo, não indico, não com­pro e não reco­mendo. Haja visto, os com­po­nen­tes uti­li­za­dos em sua fabri­ca­ção, apoi­ado pela falta de regis­tro na Food and Drugs Admi­nis­tra­tion (FDA) nos EUA e tam­bém na Agên­cia de Vigi­lân­cia Sani­tá­ria (ANVISA) no Brasil.



Lembre-se sem­pre:

Não existe nada fácil.

Se for muito fácil desconfie!

Por­que tal­vez não esteja correto.

Diego Zanon

Pós-graduado em Fisi­o­lo­gia do Exer­cí­cio, cer­ti­fi­cado pelo Con­se­lho Naci­o­nal de Edu­ca­ção Física (CONFEF) regis­trado sob o n° 3013-G/ES, com expe­ri­ên­cia nas áreas de Trei­na­mento Per­so­na­li­zado, Ges­tão em Aca­de­mias e Trei­na­mento Funcional.