Domingo, 26/02/2012, primeiro longo de bike na BR 101.
As 5:00 horas levantei da cama com o despertador botando pra quebrar!
Levantei e fui direto para a sacada dar uma olhada no tempo, pois na noite anterior havia caido uma chuvarada. O céu, no sentido sudoeste, estava bem carregado de nuvens de chuvas, as chamadas cumulus nimbus, contudo, preparei a suplementação, a hidratação e a alimentação para o treino. Coloquei tudo na mochila, peguei a bike e fui para a casa do Pina.
Quando cheguei nas próximidades da ponta do coral recebi uma messagem do Pina me perguntando sobre a condição do tempo na Ilha.
Imeditamente liguei para ele e fizemos uma "conference call" com o Alexandre.
Relatei sobre as condições atuais na Ilha, sem chuva, porém, um rebojo medonho e fiz uma observação sobre a abertura do tempo no sentido norte.
O Alexandre, que é empresário, havia ficado até as 2:30 horas da madruga trabalhando e resolveu pedalar mais tarde. Eu e o Pina resolvemos encarar a BR 101 no sentido norte, apostando na melhora do tempo.
Cheguei na casa do Pina por volta das 6:30 horas, horário combinado, logo após chegou o Varela e na sequência o Rafa Pina.
Saimos em direção da BR 101 para encontrar o Luiz Panda e chegando no lugar combinado o Guerreiro já estava pronto para o pedal.
Assim que começamos a pedalar, encontramos um grupo de ciclistas e seguimos até o posto da PRF de Biguaçu, quando pssssssssssssss, lá se foi o primeiro pneu do dia na bike do Varela. Paramos imediatamente para o reparo e na sequência seguimos com o treino. Os ciclistas? Nem sinal! Vazaram com tudo.
Após passarmos por Biguaçu o tempo começou a melhorar e uma leve brisa de nordeste soprando sem parar. Focamos no treino e socamos a bota até Itapema, hora o Rafa puxava o pelotão, hora o Panda e hora eu. O Varela ficou na moita e pegou mais a roda, o que também vale, haja vista que era o primeiro longo dele. Mas um grande parceiro!
Ao chegarmos em Itapema, abastecemos as caramanholas e os aerodrink das bikes com água, tomamos uma coca-cola litrão em 4 cabeças e socamos a bota em direção em Floripa, dessa vez com o vento de nordeste soprando pelas costa, "LESPO" como diria um velho amigo.
As bikes começaram a voar no asfalto e a velocidade, em muitas vezes, chogou a casa dos 40Km/h.
Quando chegamos em Barreiros, São José, adivinha o que aconteceu novamente? Raça, lá se foi o segundo pneu do Varela, que já estava com os olhos que pareciam dois pires. Trocamos a câmera novamente, sentamos a bunda no selim e vazamos para o fim do treino.
Quando cheguei na casa do Pina o GPS marcava exatos 143,45 K.
Feito, o treino havia chegado ao final, pois a planilha pedia 140 K.
Feliz da vida e me sentindo bem, graças a Deus, fui direto para o chuveiro da piscina do prédio onde o Pina mora e fiquei de molho por uns 15 minutos, recebendo água fria e recuperando um pouco as energias para ir pra casa almoçar.
Quem diria ein? De um dia que parecia não valer a pena, conseguimos realizar um treino longo e eficiente em um trecho que é considerado um dos mais belos do litoral catarinense, D+.
Tem uma máxima que diz o seguinta: o perssimista diz que não vale a pena pedalar com chuva, o otimista diz que o tempo vai mudar e o triatleta vai pro clip da bike, pois não tem tempo ruim.
Valeu raça e até a próxima.
TFA
Sergio Luiz Lopes
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