Temperatura na casa dos 10,6ºC, precisamente, céu claro com o sol ainda baixo e um vento sul bombando pressão lá fora. Preparei a suplementação pré-treino, colequei os "apetrechos" necessários e fui pro asfalto.
Antes de sair de casa liguei para o Alexandre, mas não tive sucesso e caí na estrada sozinho.
Iniciei o treino saindo do Itacorubi, passando pelo elevado do cemitério, pegando a beiramar e o tunel Atonieta de Barros, com destino ao trevo da seta na Costeira do Pirajubaé.
Meus amigos, quando passei sob a ponte Hercílio Luz peguei o vento sul de frente e senti o drama. Pensei! Se o vento sul não me tirar do banco da bike eu termino o treino.
Pra chegar no trevo da seta foi um sacrifício, pedalava, pedalava e não conseguia superar a casa dos 27 Km/h. Da nada, pensei! O negócio é colocar numa relação mais leve, ir pro clip e curtir o vento bater nos cabelos, quer dizer, no capacete.
Antes de chegar no trevo da seta encontrei um corajoso em uma mountain bike. Ohh raça, se a coisa já estava feia para as bikes de triathlon, imagina só pra quem tinha que pedalar contra o vento sul fortíssimo numa mountain bike com o peito ereto fazendo barreira contra o vento... quando passei pelo rapaz o "zolho" dele parecia dois pires **, um verdadeiro sofrimento.
Cheguei no trevo da seta e fiz o retorno. O GPS estava registrando 16 Km de percurso e a partir daquele momento meu destino foi o trevo da Dona Benta na entrada do Córrego Grande.
Vento sul nas costas, como diria um grande amigo meu, LESPO... fui para o clip novamente e iniciei um pedal progressivo, 33Km/h, 35Km/h até a casa dos 39 a 40 Km/h. Procurei manter esse rítmo até a casa do governador e fui bem, pois eu estava praticamente a favor do vento.
Quando passei da casa do governador e alinhei a bike para a direção sul novamente, meu amigo, o bicho pegou. Ohh raça, o vento sul na Ilha no período de inverno é coisa medonha.
A velocidade da bike não passava de 25Km/h e foi assim que cheguei ao trevo da Dona Benta na entrada do Córrego Grande. Contornei o retorno, coisa boa, vento nas costas novamente, LESPO e segui em direção ao trevo do CIC com o objetivo de seguir para o norte da Ilha pela SC 401. A ida foi relativamente tranquila com a bike respondendo bem aos comandos e com a média da velocidade se mantendo entre 33 a 35 Km/h, Passei pelo pedágio e segui para o trevo de Jurerê procurando manter o rítmo todo o tempo, mas o batimento já estava no início da zona 4 por volta da casa dos 154 bpm, pensei, na volta o bicho vai pegar novamente. Quando cheguei no trevo que dá acesso à Jurerê, próximo da antiga PACHÁ, o GPS estava marcando 55 Km de percursso, faltando apenas a bagatela 25 Km para complentar os 80 Km, sendo que a maior parte dessa quilometragem era contra o dito vento sul.
Cheguei na praia da Daniela, fiz o retorno, tomei mais um sachê de carbohidrato, hidratei o "corpitcho" e deitei o cabelo na estrada. Ao chegar no trevo da Daniela com o Jurerê Velho peguei o meu amigo vento sul bem frontal e então senti na pele o que estava me esperando... fui para o clipe da bike, olhei para as fotos das crianças e comecei a impor um rítmo próximo dos 30Km/h... consegui permanecer com essa velocidade até próximo do pedágio na SC 401, depois, em função do cansaço, da pressão frotal do vento sul e das subidas que eu tive pela frente o rítmo reduziu um pouco. Ao chegar no morro do antigo jornal O Estado, última subida do trajeto, determinado em encerrar o treino fazendo uma subida de qualidade, iniciei a subida procurando manter o giro da bike em 15Km/h e assim foi até o fim do aclive com o batimento chegando na casa dos 163 bpm e os bofes saindo pela boca, pelos olhos e orelhas.
Pedalei o treino todo sozinho com intuito de perceber as dificuldades que por ventura venham surgir no dia da prova do IRONMAN 2012 e o vento sul, sem dúvida nenhuma, é uma grande dificuldade a ser enfrentada e superada.
Fiquei muito satisfeito com o treino por ter entendido que não se pode lutar contra a natureza, devo respeitá-la, como sempre fiz, e perceber, principalmente, quais as minhas limitações e o que devo fazer para melhorar e aprimorar a minha performance na bike.
Segundo a orientação do meu amigo e treinador Roberto Lemos e comentários de vários colegas de treino, o negócio é dá a cara para bater e pé, ou melhor, bike na estrada.
Tem uma máxima que diz o seguinte: "O persimista pedala a favor do vento, o otimista pensa o tempo todo que o vento vai parar e o triatleta vai pro clip da bike."
Valeu Raça e até a próxima.
Sérgio Luiz Lopes.:
Informações sobre os meus treinos, provas, aventuras esportivas, aventuras radicais e histórias de coragem e superação.
MINHA MAIOR VITÓRIA
MOTIVAÇÃO NA BIKE
domingo, 21 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
SIMULADO PARA DUATHLON - TREINO DE TRANSIÇÃO NO TAIKÔ SÁBADO - 06/08/2011
Cheguei no Taikô por volta das 8:15, o Lucas, o Bruno, o Marcos Vinicios, eu e mais dois colegas fomos os primeiros a chegar. Tempo bom, sol brilhando, vento moderado e boa temperatura, próxima aos 18ºC foram as condições encontradas por nós no início da manhã daquele sábado.
Logo na sequência chegou o Pina, o Alexandre, o Palhares, a Dani, o Rafa Bressan e outros colegas. Três ou quatro foram nadar e eu e o Pina saimos pra correr os primeiros 4Km, com transição programada para 40Km de bike e mais 2Km de corrida no final. Chegamos da primeira corrida bufando, a final haviamos corrido 4min./Km. Colocamos os capacetes e demais acessórios necessáros e saimos para o pedal juntamente com o homem locomotiva - Marcos Vinícios. No caminho, logo no início do treino de bike encontramos o Zerlot, formando assim o quarteto do primeiro pelotão.
Na volta da praia da Daniela o pelotão já estava num rítimo mais forte, 31 a 32 Km/h, quando chegamos na SC 401 o Marcos iniciou uma puxada que terminou no pedágio aos 42Km/h, a favor do vento, na volta o pelotão colocou um rítimo entre 37 a 38 Km/h, contra o vento, e assim completamos, quer dizer, eles completaram 3 voltas.
O batimento estava nas alturas, 162 bpm, meu rosto pegando fogo, um calor violento. Eu e o Pina chegamos com as bikes, colocamos os tenis e saimos feito dois alucinados para completar os ultimos 2 quilômetros, foi forte o negócio, terminamos a corrida em 7min. e 40 segundos e o meu batimento estava em 171 bpm.
Foi um sábado muito especial, somado ao fato de eu ter treinado ao lado do meu Amigo Rafael Pina.
Sergio Luiz Lopes.:
Logo na sequência chegou o Pina, o Alexandre, o Palhares, a Dani, o Rafa Bressan e outros colegas. Três ou quatro foram nadar e eu e o Pina saimos pra correr os primeiros 4Km, com transição programada para 40Km de bike e mais 2Km de corrida no final. Chegamos da primeira corrida bufando, a final haviamos corrido 4min./Km. Colocamos os capacetes e demais acessórios necessáros e saimos para o pedal juntamente com o homem locomotiva - Marcos Vinícios. No caminho, logo no início do treino de bike encontramos o Zerlot, formando assim o quarteto do primeiro pelotão.
Na volta da praia da Daniela o pelotão já estava num rítimo mais forte, 31 a 32 Km/h, quando chegamos na SC 401 o Marcos iniciou uma puxada que terminou no pedágio aos 42Km/h, a favor do vento, na volta o pelotão colocou um rítimo entre 37 a 38 Km/h, contra o vento, e assim completamos, quer dizer, eles completaram 3 voltas.
O batimento estava nas alturas, 162 bpm, meu rosto pegando fogo, um calor violento. Eu e o Pina chegamos com as bikes, colocamos os tenis e saimos feito dois alucinados para completar os ultimos 2 quilômetros, foi forte o negócio, terminamos a corrida em 7min. e 40 segundos e o meu batimento estava em 171 bpm.
Foi um sábado muito especial, somado ao fato de eu ter treinado ao lado do meu Amigo Rafael Pina.
Sergio Luiz Lopes.:
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