MINHA MAIOR VITÓRIA

MINHA MAIOR VITÓRIA
Gui e Biel minha maior VITÓRIA e motivação para o dia-a-dia

MOTIVAÇÃO NA BIKE

MOTIVAÇÃO NA BIKE
Preciso sempre estar motivado para executar os meus treinos de bike. Fixei as fotos dos meus filhos no clip da bike, assim estou sempre com as crianças perto de mim. Foi uma idéia fantástica e que ajuda muito no processo de auto-motivação.

domingo, 21 de agosto de 2011

TREINO LONGO DE BIKE - 80Km e um vento sul medonho

Temperatura na casa dos 10,6ºC, precisamente, céu claro com o sol ainda baixo e um vento sul bombando pressão lá fora. Preparei a suplementação pré-treino, colequei os "apetrechos" necessários e fui pro asfalto.
Antes de sair de casa liguei para o Alexandre, mas não tive sucesso e caí na estrada sozinho.
Iniciei o treino saindo do Itacorubi, passando pelo elevado do cemitério, pegando a beiramar e o tunel Atonieta de Barros, com destino ao trevo da seta na Costeira do Pirajubaé.
Meus amigos, quando passei sob a ponte Hercílio Luz peguei o vento sul de frente e senti o drama. Pensei! Se o vento sul não me tirar do banco da bike eu termino o treino.
Pra chegar no trevo da seta foi um sacrifício, pedalava, pedalava e não conseguia superar a casa dos 27 Km/h. Da nada, pensei! O negócio é colocar numa relação mais leve, ir pro clip e curtir o vento bater nos cabelos, quer dizer, no capacete.
Antes de chegar no trevo da seta encontrei um corajoso em uma mountain bike. Ohh raça, se a coisa já estava feia para as bikes de triathlon, imagina só pra quem tinha que pedalar contra o vento sul fortíssimo numa mountain bike com o peito ereto fazendo barreira contra o vento... quando passei pelo rapaz o "zolho" dele parecia dois pires **, um verdadeiro sofrimento.
Cheguei no trevo da seta e fiz o retorno. O GPS estava registrando 16 Km de percurso e a partir daquele momento meu destino foi o trevo da Dona Benta na entrada do Córrego Grande.
Vento sul nas costas, como diria um grande amigo meu, LESPO... fui para o clip novamente e iniciei um pedal progressivo, 33Km/h, 35Km/h até a casa dos 39 a 40 Km/h. Procurei manter esse rítmo até a casa do governador e fui bem, pois eu estava praticamente a favor do vento.
Quando passei da casa do governador e alinhei a bike para a direção sul novamente, meu amigo, o bicho pegou. Ohh raça, o vento sul na Ilha no período de inverno é coisa medonha.
A velocidade da bike não passava de 25Km/h e foi assim que cheguei ao trevo da Dona Benta na entrada do Córrego Grande. Contornei o retorno, coisa boa, vento nas costas novamente, LESPO e segui em direção ao trevo do CIC com o objetivo de seguir para o norte da Ilha pela SC 401. A ida foi relativamente tranquila com a bike respondendo bem aos comandos e com a média da velocidade se mantendo entre 33 a 35 Km/h, Passei pelo pedágio e segui para o trevo de Jurerê procurando manter o rítmo todo o tempo, mas o batimento já estava no início da zona 4 por volta da casa dos 154 bpm, pensei, na volta o bicho vai pegar novamente. Quando cheguei no trevo que dá acesso à Jurerê, próximo da antiga PACHÁ, o GPS estava marcando 55 Km de percursso, faltando apenas a bagatela 25 Km para complentar os 80 Km, sendo que a maior parte dessa quilometragem era contra o dito vento sul.
Cheguei na praia da Daniela, fiz o retorno, tomei mais um sachê de carbohidrato, hidratei o "corpitcho" e deitei o cabelo na estrada. Ao chegar no trevo da Daniela com o Jurerê Velho peguei o meu amigo vento sul bem frontal e então senti na pele o que estava me esperando... fui para o clipe da bike, olhei para as fotos das crianças e comecei a impor um rítmo próximo dos 30Km/h... consegui permanecer com essa velocidade até próximo do pedágio na SC 401, depois, em função do cansaço, da pressão frotal do vento sul e das subidas que eu tive pela frente o rítmo reduziu um pouco. Ao chegar no morro do antigo jornal O Estado, última subida do trajeto, determinado em encerrar o treino fazendo uma subida de qualidade, iniciei a subida procurando manter o giro da bike em 15Km/h e assim foi até o fim do aclive com o batimento chegando na casa dos 163 bpm e os bofes saindo pela boca, pelos olhos e orelhas.
Pedalei o treino todo sozinho com intuito de perceber as dificuldades que por ventura venham surgir no dia da prova do IRONMAN 2012 e o vento sul, sem dúvida nenhuma, é uma grande dificuldade a ser enfrentada e superada.
Fiquei muito satisfeito com o treino por ter entendido que não se pode lutar contra a natureza, devo respeitá-la, como sempre fiz, e perceber, principalmente, quais as minhas limitações e o que devo fazer para melhorar e aprimorar a minha performance na bike.
Segundo a orientação do meu amigo e treinador Roberto Lemos e comentários de vários colegas de treino, o negócio é dá a cara para bater e pé, ou melhor, bike na estrada.

Tem uma máxima que diz o seguinte: "O persimista pedala a favor do vento, o otimista pensa o tempo todo que o vento vai parar e o triatleta vai pro clip da bike."
Valeu Raça e até a próxima.

Sérgio Luiz Lopes.:

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SIMULADO PARA DUATHLON - TREINO DE TRANSIÇÃO NO TAIKÔ SÁBADO - 06/08/2011

Cheguei no Taikô por volta das 8:15, o Lucas, o Bruno, o Marcos Vinicios, eu e mais dois colegas fomos os primeiros a chegar. Tempo bom, sol brilhando, vento moderado e boa temperatura, próxima aos 18ºC foram as condições encontradas por nós no início da manhã daquele sábado.
Logo na sequência chegou o Pina, o Alexandre, o Palhares, a Dani, o Rafa Bressan e outros colegas. Três ou quatro foram nadar e eu e o Pina saimos pra correr os primeiros 4Km, com transição programada para 40Km de bike e mais 2Km de corrida no final. Chegamos da primeira corrida bufando, a final haviamos corrido  4min./Km. Colocamos os capacetes e demais acessórios necessáros e saimos para o pedal juntamente com o homem locomotiva - Marcos Vinícios. No caminho, logo no início do treino de bike encontramos o Zerlot, formando assim o quarteto do primeiro pelotão.
Na volta da praia da Daniela o pelotão já estava num rítimo mais forte, 31 a 32 Km/h, quando chegamos na SC 401 o Marcos iniciou uma puxada que terminou no pedágio aos 42Km/h, a favor do vento, na volta o pelotão colocou um rítimo entre 37 a 38 Km/h, contra o vento, e assim completamos, quer dizer, eles completaram 3 voltas.
O batimento estava nas alturas, 162 bpm, meu rosto pegando fogo, um calor violento. Eu e o Pina chegamos com as bikes, colocamos os tenis e saimos feito dois alucinados para completar os ultimos 2 quilômetros, foi forte o negócio, terminamos a corrida em 7min. e 40 segundos e o meu batimento estava em 171 bpm.
Foi um sábado muito especial, somado ao fato de eu ter treinado ao lado do meu Amigo Rafael Pina.

Sergio Luiz Lopes.: